sábado, 17 de julho de 2010

Os últimos quilómetros

Os planos eram para sairmos cedo e chegarmos a casa o mais cedo possível. Quando “voltamos da festa” é assim. Fizémo-nos à estrada o que, durante a manhã até foi agradável, sobretudo ao descermos uma zona de montanha, bem íngreme, por estrada de curvas bem fechadas. Era uma região de caça, onde os sons dos tiros ecoavam intercalados com o canto das aves. Neste troço, até Plasencia, o ganha-pão destas povoações é a cereja. Nunca eu tinha visto tanta cerejeira, plantadas pelos socalcos destes montes do Vale do Jerte.

A partir de Cáceres, a viagem tornou-se um pouco tormentosa: o calor que se fez sentir, a planície a perder de vista, os rectões nos quais não se avista o fim e a ansiedade por estarmos mais próximos de casa fazem 3 horas parecerem 1 dia.

O balanço é mais que positivo, mas da próxima vez, não vou esquecer o calção de ciclista, o esfoliante e o halibut.

Esta viagem foi um desafio para nós e foi o triunfo (na Triumph) da coragem e do gozo. A repetir e a planear novos destinos… Escócia, talvez?!...

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